A obesidade é uma doença crônica definida pelo excesso de gordura corporal. Ela ocorre quando a ingestão calórica é maior do que o gasto calórico. A predisposição genética influencia bastante, mas os fatores culturais e ambientais são os mais importantes para a ocorrência da obesidade.
“A obesidade é uma doença crônica definida pelo excesso de gordura corporal”
Além das dificuldades sociais e psicológicas que ela acarreta, encontram-se os problemas físicos e metabólicos que estão ligados a essa doença, como resistência à insulina, comprometimento respiratório, problemas de pele, infertilidade e doenças musculoesqueléticas, como osteoartite, por exemplo.
É ainda fator de risco importante para determinadas doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes tipo 2, dislipidemia (aumento das gorduras sangüíneas), doença cardiovascular e alguns tipos de câncer, como da mama, cólon do útero, próstata, endométrio, rim e vesícula biliar.
As causas principais da obesidade são diminuição da atividade
física, devido às comodidades da vida moderna, além de trabalhos que cada vez mais requerem um menor esforço físico, e aumento
do consumo de alimentos de alta densidade calórica, ricos em gordura e calorias. Esses alimentos na maioria das vezes são
pobres em nutrientes e somente contribuem para o aumento de peso.
Mas e como é feito o diagnóstico de obesidade?
O meio mais utilizado é o IMC – Índice de Massa Corporal, onde é dividido o peso pela altura ao quadrado. Um valor acima de 25 Kg/m2 indica sobrepeso e valores acima de 30 kg/m2 indicam obesidade.
A Organização Mundial de Saúde sugere estratégias de combate a essa doença onde as políticas públicas deveriam visar a prevenção da obesidade, a manutenção de peso, controle de co-morbidades e controle do peso.
No Brasil, existem hoje os Guias Alimentares da População
Brasileira. Um material educativo voltado para a alimentação de crianças menores de 2 anos e também para população maior de
2 anos em breve. Assim, as pessoas possuirão maior informação
sobre alimentação saudável e prevenção de doenças como a obesidade.
Para evitar o aumento das estatísticas, o ideal é incorporar hábitos saudáveis, como os descritos abaixo:
- Aumento no consumo de hortaliças, frutas, leguminosas e
alimentos integrais, ricos em vitaminas, minerais e fibras.
- Diminuição do consumo de frituras, doces, carne vermelha e salgadinhos, alimentos ricos em gordura saturada.
- Praticar atividades físicas regularmente, aumentando o gasto energético e contribuindo para a eliminação de peso e manutenção da saúde.
- Diminuir o consumo de álcool e refrigerantes, dando preferência
à água e sucos naturais.
- Faça várias refeições ao dia, que contribui para uma maior saciedade, além de um melhor trabalho do organismo.
Com esses hábitos, todos ganham e espantam a obesidade.
http://cyberdiet.terra.com.br/cyberdiet/colunas/041011_nut_obesidade.htm
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